Com a forma de um polígono, a área abrangida pela vila limita-se ao núcleo urbano e à zona envolvente das muralhas, onde existem baluartes, revelins, portas, casamatas e fossos. Este enorme complexo militar foi construído nos séculos XVII e XVIII.

O castelo medieval, situado dentro das muralhas da fortaleza de Almeida, foi destruído durante as terceiras invasões francesas, em 1810, em consequência da violenta explosão do paiol de pólvora. Subsistem apenas as ruínas dos alicerces.

O CEAMA funciona como centro de interpretação através de painéis explicativos e ilustrativos, e de matérias didáticas que permitem ao visitante uma visita com particular enfoque na arquitetura militar; e como centro de valorização histórica e de apoio à pesquisa.

O Picadeiro D’ el Rey é um espaço dedicado à prática de equitação, desempenhando uma importante função turística, ao proporcionar passeios de charrete ou a cavalo pelo Centro Histórico de Almeida e respetivas muralhas, perspetivando novos sonhos e novos caminhos rumo ao Turismo Equestre.

As Portas Duplas de São Francisco são das mais belas do país e possuem uma decoração peculiar. Ambas servem para orientar o visitante, encaminhando-o à Sala de Armas da entrada da Praça-forte e ao Museu Histórico-Militar de Almeida. No caso da Porta Magistral, distingue-se a cobertura à prova de bomba, com compartimentos para tropas e oficiais.

Data do século XVI e constituiu o convento das Freiras Terceiras Regulares de São Francisco, dedicado a Nossa Senhora do Loreto, tendo também desempenhado funções de quartel e hospital militar, até assumir o papel de Igreja Matriz em 1810.

Casa que data o século XIX e que desempenhou um papel social fundamental no acolhimento de crianças abandonadas. A "roda" era um mecanismo giratório onde as famílias deixavam as crianças, assegurando o anonimato da criança e de quem a entregava.

Ponte construída no século XVII, por David Álvares, com 3 arcos perfeitos que fazem a ligação entre as duas margens do Rio Côa.

A antiga vila de marcada feição medieval é composta por dois núcleos bem distintos: o burgo velho, de fundação original, composto por um castelo, uma igreja em ruínas e vestígios do urbanismo medieval, todos eles cingidos por uma muralha do século XII; e o burgo novo, ou Arrabalde de S. Pedro, protegido por uma muralha construída no reinado de D. Dinis, de marcadas características góticas, e fortemente afetada pelo terramoto de 1755.

A edificação remonta ao final século XII para o XIII. De estilo românico e gótico e com duas áreas de muralhas, esta igreja insere-se no que foi um importante marco defensivo em lutas travadas com Castela.

A Porta da Vila é o acesso principal ao burgo, que contrasta com as restantes portas da aldeia por ser ladeada por dois torrões que lhe conferem monumentalidade.

Em Castelo Bom importa destacar o papel de defesa que a muralha teve durante a idade média, permitindo que até aos dias de hoje subsistam uma porta em arco e uma pequena torre. Existem ainda duas casas quinhentistas junto à fortificação.

O Castelo é medieval e gótico com perímetro muralhado de configuração irregular. O reduto do castelejo tem uma cisterna, o “Poço do Rei”, e dois poços seiscentistas.

Pelourinho em granito do qual atualmente já só existe uma pedra, isto porque conta a população que em tempos de maior pobreza se foi destruindo o castelo e o pelourinho para poderem reconstruir as suas próprias casas.

É neste miradouro que é possível ver a paisagem de colinas rochosas da região, onde se escondem os Barrocos, pedras enormes associadas a lendas: o Barroco da Picota é parecido com um pássaro; o Barroco das Lages parece que desafia a gravidade em não cair e dizem que no seu interior se esconde uma moura encantada.

Conjunto de casas pelas ruas de Castelo Bom, todas com uma característica em comum, o alpendre em granito com as colunas cilíndricas.

Surgiu na altura da Guerra da Reconstrução (1640-1668) para que fosse assegurado o fornecimento de água à população em caso de necessidade durante os anos de guerra.

Esta casa terá pertencido a Lord Wellington, que aqui instalou o seu quartel no período das Invasões Francesas, torna-se simbólica pela fachada na qual está o brasão, a placa e a porta moldurada.

Este memorial é dedicado à passagem dos refugiados por Portugal, que fugiam dos horrores do Nazismo durante a II Guerra Mundial. Integra seis núcleos distintos:

-Gente como Nós

- O Início do Pesadelo

- A Viagem

- Vilar Formoso

- Fronteira da Paz

- Por Terras de Portugal

- A partida.

É um ótimo destino para fugir ao stress do dia-a-dia, recarregando energias através do bem-estar que um programa termal pode oferecer.

O monumento com características barrocas foi mandado construir pelo Conde de Lippe no séc. XVIII, ostentando o Brasão Real, serviu como Quartel de Infantaria.

Este coreto encontra-se no jardim da vila.

O Solar de São João da Praça foi edificado em 1726 por uma das famílias mais importantes de Riba Côa, Coronel de Infantaria José Delgado Freire e D. Maria de Azevedo. Cada sala, com o seu espólio, recria ambientes autênticos do passado de uma casa de militares. Tem peças para todos os gostos, materiais e dimensões que suscitam curiosidade pelo seu ineditismo nas artes decorativas portuguesas.

De influência Vaubaniana, é considerado um dos baluartes mais perfeito construído no século XVIII. Em 1658 foi aqui criado o Hospital de Sangue devido ao elevado número de feridos que ocupavam a cadeia e a casa da câmara.

O Largo 25 de Abril é exterior às muralhas, junto às portas exteriores de São Francisco e é um dos acessos mais bonitos ao centro histórico de Almeida.

Igreja do século XVII que apresenta características do Maneirismo, enriquecida pela talha trabalhada no estilo barroco e pela existência de frescos em painéis no teto.

Este museu conta com um vasto espólio de objetos litúrgicos, olaria e da vida do campo. Assim, como serve de espaço para exposições de pintura ou outro.

Edifíco que popularmente chamam de Esnoga (também Casa do Relógio) remonta ao século XVI e é possível que em tempos tenha servido como uma sinagoga secreta. Porém, está totalmente desprovida de elementos tradicionalmente associados a uma sinagoga, já que no seu interior o aspeto é de uma comum casa de habitação, mas podia isto ser para dissuadir os inquisidores.

Memorial alusivo ao ensaísta natural de São Pedro do Rio Seco, Eduardo Lourenço.

Um lugar ideal para saborear as belas paisagens de Almeida.

A torre destaca-se na paisagem urbana, devido à sua volumetria vertical, e o estilo arquitetónico conjuga a sobriedade do Neoclassicismo com o exotismo do Barroco.

Esta estação de comboios distingue-se pelas suas características arquitetónicas icónicas que refletem o passado local.

As ruínas desta antiga igreja impressionam pela sua beleza e enquadramento paisagístico num ponto elevado.