UMA REGIÃO QUE INSPIRA.
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O capitão navegador surge em pose serena, segurando um astrolábio, uma espada e uma cruz.
Largo Dr. António José de Almeida 6250-073 Belmonte
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TEL. 275088698
Conjunto urbano organizado a partir de 3 polos correspondentes às fases de construção da vila: século IX ao século Xll, século XII ao século XIX e do século XV ao século XVIII. O Castelo de Belmonte, a Igreja de São Tiago e Capela dos Cabrais e o pelourinho são monumentos centrais do Centro Histórico de Belmonte.
Construção que remonta aos meados do século XIII, a Igreja de São Tiago e Capela dos Cabrais é um importante testemunho do românico tardio na Beira Interior. No interior pode observar-se uma Pietá em granito e pinturas murais, pelo menos de duas épocas, encontrando-se vestígios de um tríptico construído por figuras que representam Nossa Senhora, São Tiago (orago) e S. Pedro. Já a Capela dos Cabrais, ou Panteão dos Cabrais, é onde estão os túmulos de vários elementos da família Cabral, tais como os túmulos dos pais de Pedro Álvares Cabral.
O Museu dos Descobrimentos ou Centro de Interpretação “À Descoberta do Novo Mundo (DNM)” está no logradouro do Solar dos Cabrais e permite conhecer e explorar de uma forma inovadora um dos maiores feitos da História das Descobertas Portuguesas – o descobrimento do Brasil. Com 16 salas diferentes, repletas de conteúdos recolhidos e investigados durante 5 anos em instituições de todo o mundo e com a ajuda da RTP, quase que conseguimos sentir como era estar a bordo de uma das naus no Atlântico numa viagem com mais de 500 anos.
Neste espaço pode conhecer a morfologia dos terrenos envolventes do rio, a fauna e a flora que dele dependem ao longo de todo o percurso de 240 km, desde a nascente até à foz, onde desagua no Tejo. A exposição está dividida em três partes: Infância, Juventude e a Idade Adulta - altura em que as águas se diluem no Tejo. É possível ficar a conhecer ainda as principais ameaças do rio e respetivos ecossistemas.
Belmonte contém a única comunidade peninsular herdeira legítima da antiga presença histórica dos judeus sefarditas e a mais antiga de Portugal. O Museu Judaico vem enaltecer isso mesmo e pretende ser um singular espaço pedagógico-didático sobre o Judaísmo, a cultura do povo judeu, a sua integração na sociedade portuguesa, contributo na cultura, arte, literatura, comércio e ofícios, e ainda a cultura e religião dos judeus, os seus rituais e costumes, na sinagoga e em casa. Fundado em 2005, o museu está recheado de peças que vão desde a Idade Média até ao século XX. Peças genuínas que foram utilizadas por judeus, cristãos-novos e seus descendentes nos atos religiosos, na vida quotidiana e na atividade profissional.
Fica na antiga Judiaria e é muito procurada por judeus e curiosos que procuram saber mais sobre a comunidade judaica. Inaugurada 500 anos depois da expulsão de judeus decretada por D. Manuel, esta sinagoga, para além de estar orientada para Jerusalém, tem uma representação de um candelabro na porta e nas grades, assim como uma estrela de David.
É um curioso e singular monumento lítico construído por volta do ano I d.C. Esta torre tem 12 metros de altura e três andares parciais, cuja função ainda não é bem clara. Algumas das hipóteses avançadas é que pode ter sido um templo, um prisão, um patretorium (tenda do general ou zona central de acampamento romano), uma mansio (hospedaria) ou mesmo uma vila romana.
Contando com mais de 200 peças doadas por residentes, a exposição permanente "Artes e Ofícios" pretende dar a conhecer a história de antigas profissões, a riqueza da sua existência e produção, os seus afazeres e o seu valor social e antropológico. Conta com objetos do dia-a-dia dos antepassados com o objetivo de difundir e preservar memórias do modo de vida da região, mostrando também a sua evolução.
A Casa da Torre foi construída no início do século XIV e na altura servia de residência aos bispos da Guarda. Eleva-se com grande esplendor na paisagem urbana da vila, demonstrando assim o grande poderio das instituições políticas e religiosas desde o tempo dos romanos até hoje. Hoje é um Centro de Estudos Arqueológicos. Nos três pisos encontramos peças arqueológicas recolhidas de vários lugares do concelho de Belmonte: no piso térreo estão em exposição achados dos períodos medieval e romano, com muitas moedas, objetos decorativos, aras, utensílios pessoais, decorativos, de caça e de guerra; no primeiro piso a exposição vai do século XV a XIX; no último piso existe uma oficina de restauro.
As ruínas romanas da Vila da Fórnea são um conjunto monumental que remonta ao século ll com várias divisões, algumas delas ainda bem definidas, nomeadamente o lagar de azeite, vinho, transformação de cereais, fundição de ferro e estábulos para animais. Foram também colocadas a descoberto umas termas com os tradicionais tanques, que permitiriam banhos de diferentes temperaturas, assim como vestígios do hipocausto e apoditerium que completariam o equipamento termal e vários compartimentos relacionados com a habitação dos proprietários e dos seus dependentes.
Edifício simples, com um só piso e apenas uma porta e janela, num lugar discreto com o objetivo de garantir o anonimato das mães que deixavam as suas crianças. Esta casa têm uma abertura na parede com uma estrutura giratória onde de um lado deixavam as crianças e do outro os seus pertences. No interior é possível ver uma exposição sobre a temática e ainda alguns objetos e documentos.
O Welcome Center em Belmonte pretende ser um espaço de excelência no acolhimento de todos aqueles que nos visitam. Este posto de turismo tem um conceito de decoração contemporâneo, com recurso a mobiliário minimalista, de forma a poder ser um espaço com várias valências para além do acolhimento de turistas, como são exemplo mostras gastronómicas, lançamento de produtos e a apresentação de obras literárias, entre outras. O espaço está ainda dotado de uma sala de exposições.
Candelabro que celebra uma das principais festas judaicas e é marcada “pelo clima familiar e pela grande alegria". Um candelabro de nove braços é usado, com o acender de uma vela por dia, recordando os oito dias em que a chama ardeu milagrosamente, segundo está descrito no Antigo Testamento.
Estima-se que a sua edificação tenha sido a mando de D. Sancho I no século XII. Porém, sofreu imensas alterações, sendo as mais notáveis a construção de janelas panorâmicas, uma delas de estilo manuelino, e de baluartes nos anos em que teve uma função militar. Com tantas alterações, a construção do Castelo de Belmonte integra uma invulgar miscelânea de estilos arquitetónicos - traços românicos, góticos, manuelinos e setecentistas. Atualmente, o edifício tem funções turísticas e culturais, foi construído um anfiteatro ao ar livre e a Torre de Menagem e Sala Oitocentista adaptadas a espaços museológicos dedicados à história do Concelho e do Castelo.
Edifício da Alfândega, Largo 25 de Abril 6355-217 Vilar Formoso
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