UMA REGIÃO QUE INSPIRA.
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De origem romana e/ou baixa idade média, estas lagaretas de forma retangular escavadas na rocha eram usadas principalmente para pisar uvas. Orientados a nascente, como manda a tradição, situam-se mesmo junto à estrada municipal 535, sendo bem identificáveis mesmo sem entrar no terreno privado.
Estrada Municipal 536 5, 6320
Municipal Road 536 5, 6320
Integrado num edifício datado de 1883, inaugurado em 2003 o Museu de Sabugal pretende proteger e salvaguardar o património histórico e cultural do território, apresentar, valorizar e promover diferentes formas de expressão artística e de conhecimentos dando primordial importância àqueles que se relacionam com Sabugal. A exposição permanente permite contar a história da ocupação humana das terras de Riba Côa, onde está patente parte significativa do património arqueológico, proveniente de doações e depósitos particulares, empréstimos de outros museus e das prospeções e escavações realizadas nos últimos anos no concelho.
Muralhado em toda a volta, o Centro Histórico de Sortelha apresenta quatro portas que permitem fazer a ligação com o exterior: Porta da Vila ou Porta do Concelho, Porta Nova, Porta Falsa e a pequena Porta da Traição situada no castelo. Aqui somos levados numa viagem com mais de 800 anos para a era medieval devido ao estado quase intocado do seu traçado medieval, do castelo e das muralhas.
De estilo românico e gótico com algumas adições manuelinas, acede-se pela Porta do Castelo onde estão representadas as armas reais de D. Manuel l e esfera armilar. É composto por uma Torre de Menagem, com varanda e mata-cães, a Torre do Facho, a Cisterna, e ainda uma porta falsa e a pequena Porta da Traição.
Edifício primitivo, talvez construído no século XIV, funcionava na altura como uma torre de vigia, porém remodelada em 1573 apresentando agora uma nave única e uma capela-mor, que apesar da origem medieval denotam grande influência renascentista.
Templo católico cujos ex-votos depositados do Século XVIII na capela fizeram Saramago ir a Sabugal na Viagem a Portugal, porém voltou desanimado por não os ter visto. Os ex-votos de Nossa Senhora da Graça estão agora devidamente restaurados e expostos na capela do santuário para quem queira ver estas autênticas obras-mestras da arte sacra e alguns deles dedicados à Senhora da Graça, nos quais se agradece o milagre que concedeu a uma religiosa, afetada com um cancro num peito, mas que foi salva pela intervenção divina.
Também referido como Castelo das Cinco Quinas, devido à invulgar forma da sua torre de menagem pentagonal, acredita-se que foi mandado construir por D. Dinis ao mesmo tempo que este lhe conferiu a carta de foral em finais do século XIII. Serviu a sua função militar uma vez por outra, mas também de presídio, tendo sido abandonado e as suas muralhas desmanteladas para a construção de várias casas na vila e a praça de armas do castelo começou a servir de cemitério, tudo isto no século XIX, e só na década de 40 do século XX se conseguiu travar essas degradação.
Templo católico do estilo românico, pensa-se que foi construída entre os séculos XIII e XIV e remodelada no século XVI de forma a adaptá-la às funções exigidas pela Santa Casa da Misericórdia. Construída com uma planta retangular, nave única e capela-mor mais baixa e estreita, destaque para uma janela de lintel reto e para um arco pleno no seu interior.
Chamava-se Castillo de La Luna, porque parecia estar perto da lua e deve ter sido erguido no século XII ou já no século XIII. O castelo desempenhou um valioso papel na defesa do território nacional, aquando das Invasões Francesas e é um excelente exemplar de arquitetura militar românica-gótica de planta quadrada, com a cidadela bem guardada por uma dupla cintura de muralhas.
A origem do castelo de Vilar Maior poderá ser árabe, ou mesmo romana. Tem uma planta oval irregular, com monumental torre de menagem de planta quadrada, adossada à muralha percorridas por adarve e com cisterna. Atualmente o castelo encontra-se em ruínas, existindo ainda a torre de menagem e vestígios da cerca da vila, como o araque do arco de uma das portas.
A Estação Arqueológica de Sabugal corresponde às ruínas do Sabugal Velho e os seus vestígios cobrem a totalidade do topo de um pequeno relevo, indicando que Sabugal Velho é um dos sítios arqueológicos fundamentais para o estudo e para a compreensão da proto-história da Beira Interior e da presença leonesa em terras de Riba-Côa. O povoado foi reabilitado para ser visitado pela população e os materiais provenientes das campanhas arqueológicas encontram-se expostos no atual Museu Municipal do Sabugal, e constituem um dos seus maiores atrativos de visita.
No edifício de dois andares, painéis explicativos demonstram a relação desta região fronteiriça com os judeus e cripto-judeus (supostamente cristãos porque batizados, mas que professavam a fé judaica em segredo). A Casa dispõe ainda de alguns conteúdos gráficos acompanhados de textos que fazem uma evocação da presença das comunidades judaicas nesta antiga vila.
A utilização das águas medicinais do Cró remontam à era romana, alcançando notoriedade com D. João V, que já na altura falava dos seus notáveis efeitos curativos. Atualmente, dispõem de um novíssimo e moderno balneário Termal, uma área de Wellness e fisioterapia e, ainda um hotel de 4 estrelas envolvido em paisagens naturais, antigas ruínas, ribeiros e serras criando uma atmosfera única que contribui para a tranquilidade e bem-estar.
Edifício da Alfândega, Largo 25 de Abril 6355-217 Vilar Formoso
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