UMA REGIÃO QUE INSPIRA.
2024® A Viagem do Elefante. Todos os direitos reservados.
É o monumento de arquitetura militar mais importante do concelho. Não se sabe ao certo a data da sua edificação, mas aponta-se que não será anterior ao foral de 1209 de Afonso IX de Leão. A fortificação vai sofrendo alterações ao longo dos anos e é após as reformas de D. Dinis que o castelo ficou envolvido por uma barbacã, obrigando a que o acesso ao interior da fortaleza se fizesse num itinerário de envolvimento. D. Manuel I voltou a ordenar a recuperação das muralhas depois de alguns anos e só em 1922 este monumento foi reconhecido como Monumento Nacional. Sofreu um último restauro em 1940.
O Welcome Center em Belmonte pretende ser um espaço de excelência no acolhimento de todos aqueles que nos visitam. Este posto de turismo tem um conceito de decoração contemporâneo, com recurso a mobiliário minimalista, de forma a poder ser um espaço com várias valências para além do acolhimento de turistas, como são exemplo mostras gastronómicas, lançamento de produtos e a apresentação de obras literárias, entre outras. O espaço está ainda dotado de uma sala de exposições.
A utilização das águas medicinais do Cró remontam à era romana, alcançando notoriedade com D. João V, que já na altura falava dos seus notáveis efeitos curativos. Atualmente, dispõem de um novíssimo e moderno balneário Termal, uma área de Wellness e fisioterapia e, ainda um hotel de 4 estrelas envolvido em paisagens naturais, antigas ruínas, ribeiros e serras criando uma atmosfera única que contribui para a tranquilidade e bem-estar.
No edifício de dois andares, painéis explicativos demonstram a relação desta região fronteiriça com os judeus e cripto-judeus (supostamente cristãos porque batizados, mas que professavam a fé judaica em segredo). A Casa dispõe ainda de alguns conteúdos gráficos acompanhados de textos que fazem uma evocação da presença das comunidades judaicas nesta antiga vila.
Edifício residencial, constituído por dois pisos e capela, sagrada em 1770. Este núcleo medieval articulou-se mais tarde como solar, onde são visíveis as marcas da evolução arquitetura doméstica solarenga. O interior conserva grandes salões com paredes revestidas a papel, alguns tetos em madeira e um átrio com azulejos oitocentistas.
Mosteiro cisterciense, constitui um belo exemplar da arquitetura gótica primitiva, com elementos simplísticos que bem caracterizam a sobriedade dos edifícios ocupados pela Ordem de Cister. Embora muito danificado pelas invasões francesas ainda subsiste a igreja com altar-mor barroco, com a ala dos monges, a sacristia e a sala do Capítulo ainda conservados, um muro do refeitório e o edifício da hospedaria.
Este castelo terá sido anteriormente uma fortificação lusitana. No entanto, foram os romanos que o fizeram crescer militarmente. No reinado de D. Dinis foram efetuados trabalho de fortificação e ampliação tendo subsistido até aos dias de hoje apenas a muralhada com adarve, cubelos, cinco portas medievais e duas torres quadrangulares robustas.
Dizem os residentes que os homens não devem estar no Castelo depois do anoitecer, sob a pena de sucumbirem aos prazeres sensuais das mouras e desaparecerem para sempre. Pelo caminho até ao castelo fica a Forca dos Lusitanos, o Poio do Gato, o desfiladeiro das margens do rio Côa, e com muita sorte pode encontrar algumas gravuras rupestres a céu aberto. No topo da caminhada encontra um castro, da idade do Bronze (século XIII a X a.C.), outrora muralhado, que constituí o ponto central do local que mais parece um museu ao ar livre pela grande riqueza arqueológica, paisagística e natural.
As ruínas romanas da Vila da Fórnea são um conjunto monumental que remonta ao século ll com várias divisões, algumas delas ainda bem definidas, nomeadamente o lagar de azeite, vinho, transformação de cereais, fundição de ferro e estábulos para animais. Foram também colocadas a descoberto umas termas com os tradicionais tanques, que permitiriam banhos de diferentes temperaturas, assim como vestígios do hipocausto e apoditerium que completariam o equipamento termal e vários compartimentos relacionados com a habitação dos proprietários e dos seus dependentes.
A história da presença judaica no concelho está agora inventariada e documentada neste centro interpretativo, apelidado em honra de Ephraim Bueno, um judeu nascido e Castelo Rodrigo, que foi médico, físico e escritor com grande relevância na corte dos Países Baixos.
A sua construção começou no século XVIII porém ficou inicialmente por terminar. Atualmente é um espaço museológico de divulgação cultural, tem expostos os tradicionais embutidos, muito característicos da marcenaria de Alpedrinha. É um espaço onde o visitante pode conhecer um pouco mais sobre o concelho do Fundão. Além disso, do seu terraço é possível ver toda a região de forma panorâmica.
É uma tranquila e aprazível estância termal de reconhecidas qualidades terapêuticas, proporcionando saúde e bem-estar. Este complexo termal está equipado com unidades de tratamento termal, piscina, sauna, jacuzzi, banheiras de hidromassagem e equipamentos para tratar doenças de otorrinolaringologia.
Templo católico cujos ex-votos depositados do Século XVIII na capela fizeram Saramago ir a Sabugal na Viagem a Portugal, porém voltou desanimado por não os ter visto. Os ex-votos de Nossa Senhora da Graça estão agora devidamente restaurados e expostos na capela do santuário para quem queira ver estas autênticas obras-mestras da arte sacra e alguns deles dedicados à Senhora da Graça, nos quais se agradece o milagre que concedeu a uma religiosa, afetada com um cancro num peito, mas que foi salva pela intervenção divina.
De origem romana e/ou baixa idade média, estas lagaretas de forma retangular escavadas na rocha eram usadas principalmente para pisar uvas. Orientados a nascente, como manda a tradição, situam-se mesmo junto à estrada municipal 535, sendo bem identificáveis mesmo sem entrar no terreno privado.
Edifício primitivo, talvez construído no século XIV, funcionava na altura como uma torre de vigia, porém remodelada em 1573 apresentando agora uma nave única e uma capela-mor, que apesar da origem medieval denotam grande influência renascentista.
A Estação Arqueológica de Sabugal corresponde às ruínas do Sabugal Velho e os seus vestígios cobrem a totalidade do topo de um pequeno relevo, indicando que Sabugal Velho é um dos sítios arqueológicos fundamentais para o estudo e para a compreensão da proto-história da Beira Interior e da presença leonesa em terras de Riba-Côa. O povoado foi reabilitado para ser visitado pela população e os materiais provenientes das campanhas arqueológicas encontram-se expostos no atual Museu Municipal do Sabugal, e constituem um dos seus maiores atrativos de visita.
Também referido como Castelo das Cinco Quinas, devido à invulgar forma da sua torre de menagem pentagonal, acredita-se que foi mandado construir por D. Dinis ao mesmo tempo que este lhe conferiu a carta de foral em finais do século XIII. Serviu a sua função militar uma vez por outra, mas também de presídio, tendo sido abandonado e as suas muralhas desmanteladas para a construção de várias casas na vila e a praça de armas do castelo começou a servir de cemitério, tudo isto no século XIX, e só na década de 40 do século XX se conseguiu travar essas degradação.
Cidadelhe, o “calcanhar do mundo” pertence à área do Parque Arqueológico do Vale do Côa devido às figuras rupestres gravadas em granito datadas da Pré-História. Aqui foi filmado o filme "Fátima" por, segundo o realizador, as ruas estarem como há 200 anos e a posição de cima de um monte possuírem permitir boa luz.
Contando com mais de 200 peças doadas por residentes, a exposição permanente "Artes e Ofícios" pretende dar a conhecer a história de antigas profissões, a riqueza da sua existência e produção, os seus afazeres e o seu valor social e antropológico. Conta com objetos do dia-a-dia dos antepassados com o objetivo de difundir e preservar memórias do modo de vida da região, mostrando também a sua evolução.
O Antigo Paço Episcopal remonta aos finais do século XVIII que, com a extinção da Diocese de Pinhel, em 1882, foi adquirido pela Câmara Municipal que o destinou a funções distintas. Agora dá lugar à Casa da Cultura, onde estão também o Museu José Manuel Soares e o Museu Municipal de Pinhel.
As Portas Duplas de São Francisco são das mais belas do país e possuem uma decoração peculiar. Ambas servem para orientar o visitante, encaminhando-o à Sala de Armas da entrada da Praça-forte e ao Museu Histórico-Militar de Almeida. No caso da Porta Magistral, distingue-se a cobertura à prova de bomba, com compartimentos para tropas e oficiais.
Nascida em Castelo Novo, Manuela Justino foi considerada uma das artistas mais originais da 2ª metade do séc. XX, tendo conseguido transmitir a ligação entre escalas e territórios artísticos diferenciados, enquanto pintora e escultora. A Galeria de Arte Manuela Justino constitui-se assim como a sua memoria artística, assumindo-se como um novo elemento de valorização do percurso histórico-cultural da Aldeia Histórica de Castelo Novo.
O Castelo de Marialva constitui uma das mais singulares ruínas de castelos portugueses. A linha das muralhas interrompida por dois postigos e duas portas (porta do Anjo da Guarda e do Monte) escode um aglomerado de ruínas: o Paçom Alcáçova, Casa da Câmara, Cadeia e Tribunal, assim como o pelourinho, a cisterna, a Torre de Menagem, duas igrejas e cinco torres.
Construção que remonta aos meados do século XIII, a Igreja de São Tiago e Capela dos Cabrais é um importante testemunho do românico tardio na Beira Interior. No interior pode observar-se uma Pietá em granito e pinturas murais, pelo menos de duas épocas, encontrando-se vestígios de um tríptico construído por figuras que representam Nossa Senhora, São Tiago (orago) e S. Pedro. Já a Capela dos Cabrais, ou Panteão dos Cabrais, é onde estão os túmulos de vários elementos da família Cabral, tais como os túmulos dos pais de Pedro Álvares Cabral.
Edifíco que popularmente chamam de Esnoga (também Casa do Relógio) remonta ao século XVI e é possível que em tempos tenha servido como uma sinagoga secreta. Porém, está totalmente desprovida de elementos tradicionalmente associados a uma sinagoga, já que no seu interior o aspeto é de uma comum casa de habitação, mas podia isto ser para dissuadir os inquisidores.
É um curioso e singular monumento lítico construído por volta do ano I d.C. Esta torre tem 12 metros de altura e três andares parciais, cuja função ainda não é bem clara. Algumas das hipóteses avançadas é que pode ter sido um templo, um prisão, um patretorium (tenda do general ou zona central de acampamento romano), uma mansio (hospedaria) ou mesmo uma vila romana.
Erguida no séc. XVI, tem uma fachada em granito e um elegante portal de arco abatido sobrepujado por um pequeno óculo. A decoração interior é do séc. XVIII, com altar de talha dourada e diversas imagens bem trabalhadas. No conjunto dos objetos litúrgicos encontra-se uma imagem em barro pintado de São João Baptista Menino e o relicário em prata com a relíquia do Santo Lenho.
Belmonte contém a única comunidade peninsular herdeira legítima da antiga presença histórica dos judeus sefarditas e a mais antiga de Portugal. O Museu Judaico vem enaltecer isso mesmo e pretende ser um singular espaço pedagógico-didático sobre o Judaísmo, a cultura do povo judeu, a sua integração na sociedade portuguesa, contributo na cultura, arte, literatura, comércio e ofícios, e ainda a cultura e religião dos judeus, os seus rituais e costumes, na sinagoga e em casa. Fundado em 2005, o museu está recheado de peças que vão desde a Idade Média até ao século XX. Peças genuínas que foram utilizadas por judeus, cristãos-novos e seus descendentes nos atos religiosos, na vida quotidiana e na atividade profissional.
Uma torre de fundação romana, originalmente utilizada como templo, a Torre de Almofala é provavelmente um vestígio românico do século X. Foi criado um centro interpretativo que aposta nas novas tecnologias para divulgar a história e onde são expostas as descobertas das escavações arqueológicas.
O museu reúne várias peças que foram oferecidas ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas quando era primeiro-ministro. António Guterres decidiu doar as peças à terra onde viveu em criança. O Museu Casa das Memórias está localizado em frente da casa dos avós onde na infância passou muitos dias de férias.
Afastada do centro urbano, a Capela do Mileu é um dos monumentos mais antigos da Guarda. Possivelmente com raízes visigóticas, revela-se hoje num exemplar do período de transição do românico para o gótico. Afirma-se como um ponto importante nos caminhos de peregrinação a Santiago de Compostela.
Neste espaço pode conhecer a morfologia dos terrenos envolventes do rio, a fauna e a flora que dele dependem ao longo de todo o percurso de 240 km, desde a nascente até à foz, onde desagua no Tejo. A exposição está dividida em três partes: Infância, Juventude e a Idade Adulta - altura em que as águas se diluem no Tejo. É possível ficar a conhecer ainda as principais ameaças do rio e respetivos ecossistemas.
Reza a lenda que na origem deste convento terá estado a passagem de São Francisco de Assis pela Guarda, em 1214. Em termos arquitetónicos, apresenta uma planta regular que inclui de um dos lados uma igreja e no meio um claustro, na fachada exterior é possível verificar alguns vestígios da arquitetura medieval com a presença pontual de gárgulas de canhão.
Espaço central da cidade polivalente, versátil e confortável para os residentes e visitantes. Existe um pequeno elemento de água, ladeado por um pequeno bar e por um mini anfiteatro; zonas que potenciam a prática desportiva, basquetebol, voleibol de praia e ténis de mesa e também o recreio e lazer pela existência de mesas e bancos, um espaço para a prática de jogos tradicionais e equipamento infantil.
Localizado dentro das muralhas da cidade, o antigo bairro judeu é considerado um dos mais antigos do país e ainda hoje é possível ver marcas do judaísmo nas casas e calçada, assim como marcas feitas depois da cristianização - cruzes nas ombreiras portas, para dissuadir os inquisidores.
Candelabro que celebra uma das principais festas judaicas e é marcada “pelo clima familiar e pela grande alegria". Um candelabro de nove braços é usado, com o acender de uma vela por dia, recordando os oito dias em que a chama ardeu milagrosamente, segundo está descrito no Antigo Testamento.
A Catedral da Guarda, mandada erigir durante o reinado de D. João I, só concluída 150 anos depois, cria a simbiose perfeita entre o gótico e o manuelino. O interior tem um magnífico retábulo-mor em pedra de Ançã, executado pela oficina coimbrã de João de Ruão, e constitui a obra maior da escultura erudita do período mais tardio do Renascimento.
A Torre dos Ferreiros, uma das mais emblemáticas estruturas pertencentes à muralha da cidade, deverá datar de finais do século XVIII e inícios do século XIV. No interior existem três portas, uma das quais em guilhotina (uma das poucas existentes em Portugal) que garantiam a segurança da povoação pois tornavam a torre inexpugnável.
Conjunto urbano organizado a partir de 3 polos correspondentes às fases de construção da vila: século IX ao século Xll, século XII ao século XIX e do século XV ao século XVIII. O Castelo de Belmonte, a Igreja de São Tiago e Capela dos Cabrais e o pelourinho são monumentos centrais do Centro Histórico de Belmonte.
De estilo românico e gótico com algumas adições manuelinas, acede-se pela Porta do Castelo onde estão representadas as armas reais de D. Manuel l e esfera armilar. É composto por uma Torre de Menagem, com varanda e mata-cães, a Torre do Facho, a Cisterna, e ainda uma porta falsa e a pequena Porta da Traição.
Este memorial é dedicado à passagem dos refugiados por Portugal, que fugiam dos horrores do Nazismo durante a II Guerra Mundial. Integra seis núcleos distintos:
-Gente como Nós
- O Início do Pesadelo
- A Viagem
- Vilar Formoso
- Fronteira da Paz
- Por Terras de Portugal
- A partida.
O CEAMA funciona como centro de interpretação através de painéis explicativos e ilustrativos, e de matérias didáticas que permitem ao visitante uma visita com particular enfoque na arquitetura militar; e como centro de valorização histórica e de apoio à pesquisa.
Integrado num edifício datado de 1883, inaugurado em 2003 o Museu de Sabugal pretende proteger e salvaguardar o património histórico e cultural do território, apresentar, valorizar e promover diferentes formas de expressão artística e de conhecimentos dando primordial importância àqueles que se relacionam com Sabugal. A exposição permanente permite contar a história da ocupação humana das terras de Riba Côa, onde está patente parte significativa do património arqueológico, proveniente de doações e depósitos particulares, empréstimos de outros museus e das prospeções e escavações realizadas nos últimos anos no concelho.
A notável Casa Grande ganhou o aspeto que tem hoje na segunda metade do século XVIII, quando o então proprietário, José Manuel Amaral, a mandou reedificar e ampliar, transformando a antiga casa senhorial numa casa fidalga, dando-lhe o rosto barroco. Na fachada principal destaca-se um brasão de armas e na fachada sul uma capela com pinturas a fresco oitocentista, representando a Anunciação e a Adoração dos Reis Magos nas paredes. O seu altar de talha dourada de tipo joanino e o teto feito em caixotões foi vendido, desconhecendo-se o seu destino. Foi vendida em 2007 e segundo o atual proprietário está a ser restaurada de acordo com o estilo original.
Edifício simples, com um só piso e apenas uma porta e janela, num lugar discreto com o objetivo de garantir o anonimato das mães que deixavam as suas crianças. Esta casa têm uma abertura na parede com uma estrutura giratória onde de um lado deixavam as crianças e do outro os seus pertences. No interior é possível ver uma exposição sobre a temática e ainda alguns objetos e documentos.
Instalado nas Casamatas, é um espaço interativo e multimédia onde se reconstitui a história de Portugal desde a época medieval até à era contemporânea, com especial destaque para as Guerras Peninsulares, e o cerco de Almeida. É constituído por 20 salas e corredores outrora usados para duas vertentes: a paz e a guerra. Em tempo de guerra serviam de abrigo e defesa militar. Em tempo de paz serviam de armazém de víveres. Regista-se também que funcionou durante alguns anos como prisão.
O Solar de São João da Praça foi edificado em 1726 por uma das famílias mais importantes de Riba Côa, Coronel de Infantaria José Delgado Freire e D. Maria de Azevedo. Cada sala, com o seu espólio, recria ambientes autênticos do passado de uma casa de militares. Tem peças para todos os gostos, materiais e dimensões que suscitam curiosidade pelo seu ineditismo nas artes decorativas portuguesas.
Esta torre é a memória física mais relevante da passagem de reis na cidade, assim como na defesa do reino contra Castela. O interior tem três pisos com pavimento em madeira cada um com uma experiência diferente. No piso térreo há um auditório onde é projetado um filme que promove uma visita virtual à cidade. No piso do Livro Mágico (2ºpiso) os visitantes podem folhear a História da Guarda de forma interativa, através da Carta de Foral e da "História da Guarda Oitocentos Anos de Cidade" em banda desenhada. No piso superior podem ter uma perspetiva 360º de paisagens fantásticas.
É neste miradouro que é possível ver a paisagem de colinas rochosas da região, onde se escondem os Barrocos, pedras enormes associadas a lendas: o Barroco da Picota é parecido com um pássaro; o Barroco das Lages parece que desafia a gravidade em não cair e dizem que no seu interior se esconde uma moura encantada.
A Reserva Natural da Faia Brava tem como propósito de salvaguardar o ambiente, os recursos naturais e a conservação de espécies ameaçadas. A reserva está aberta a todos, porém recomenda-se que a visita seja acompanhada para uma experiência mais completa.
Foi a primeira reserva natural privada a ser classificada pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
O Picadeiro D’ el Rey é um espaço dedicado à prática de equitação, desempenhando uma importante função turística, ao proporcionar passeios de charrete ou a cavalo pelo Centro Histórico de Almeida e respetivas muralhas, perspetivando novos sonhos e novos caminhos rumo ao Turismo Equestre.
O Museu da Guarda abriu ao público em 1985 e apresenta um acervo constituído por coleções de arqueologia, numismática, escultura sacra dos séculos XIII a XVIII, pintura sacra dos séculos XVI a XVIII e armaria dos séculos XVII a XX. E, ainda cerâmica, fotografia, etnografia regional, pintura e desenho de finais do século XIX e 1ª metade do século XX.
De localização privilegiada, em pleno coração da cidade da Guarda, trata–se pois de um edifício emblemático, com forte identidade simbólica na ordenação da envolvente urbana, assumindo preponderância numa vasta área comercial, cultual e de lazer.
Templo católico do estilo românico, pensa-se que foi construída entre os séculos XIII e XIV e remodelada no século XVI de forma a adaptá-la às funções exigidas pela Santa Casa da Misericórdia. Construída com uma planta retangular, nave única e capela-mor mais baixa e estreita, destaque para uma janela de lintel reto e para um arco pleno no seu interior.
O Sítio do Vale do Mouro, na Coriscada, no concelho de Mêda tem sido alvo de prospeções arqueológicas desde o ano de 2003 e até então foram descobertos balneários romanos, um pátio ladrilhado com elementos figurativos, pontas de lança, cerâmica, moedas, elementos de construção, entre outros.
Fica na antiga Judiaria e é muito procurada por judeus e curiosos que procuram saber mais sobre a comunidade judaica. Inaugurada 500 anos depois da expulsão de judeus decretada por D. Manuel, esta sinagoga, para além de estar orientada para Jerusalém, tem uma representação de um candelabro na porta e nas grades, assim como uma estrela de David.
Capela tardo-gótica composta por planta longitudinal, nave retangular e altar quadrado. O pórtico da capela é atribuído a Nicolau Chanterenne e ostenta dois medalhões representando São Pedro e São Paulo. No interior destacam-se os nove quadros do retábulo de três fieiras e o revestimento em azulejos quinhentistas brancos e verdes.
Encontra-se ligado ainda à presença da Ordem dos Templários, estando neste momento parcialmente em ruínas. Erguido sobre um afloramento rochoso na vertente leste da chamada Serra da Gardunha, o Castelo de Castelo Novo é um exemplar da arquitetura militar no estilo gótico e manuelino, apresenta uma torre sineira e de menagem, e duas portas, uma delas do tipo cubelo sobre a qual se mantêm os mata-cães.
Muralhado em toda a volta, o Centro Histórico de Sortelha apresenta quatro portas que permitem fazer a ligação com o exterior: Porta da Vila ou Porta do Concelho, Porta Nova, Porta Falsa e a pequena Porta da Traição situada no castelo. Aqui somos levados numa viagem com mais de 800 anos para a era medieval devido ao estado quase intocado do seu traçado medieval, do castelo e das muralhas.
O miradouro do Alto da Sapinha alia as águas do Douro, as escarpas e fragas do rio Águeda até à foz e o majestoso voo dos grifos numa só paisagem. A visão é enriquecida ainda pelos socalcos, olivais, amendoais e pomares do lado português e pela Meseta Ibérica, por terras de Salamanca e Zamora, do lado Espanhol.
Acolhe uma parte significativa da obra de José Manuel Soares, pintor nascido em 1932 em Odmira. Nas primeiras salas está exposta a vida e obra do artista, com informações sobre o seu percurso de vida, exposições e alguns prémios. Está dividido em três partes:
-Ilustração: reflete o gosto pelo desenho que constituiu a base do seu percurso artístico;
-História de Portugal, onde são apresentados acontecimentos e personagens do que foi a formação da nacionalidade, da consolidação da independência e das descobertas marítimas;
-Paisagens e Monumentos, que retratam o “país rural” dos anos 60 e 70 do século XX e os monumentos, desenhados e pintados em diferentes técnicas artísticas, dão-nos a perceção da monumentalidade que caracteriza o território de Portugal e da importância que estes patrimónios ainda têm na atualidade.
O Ermo das Águias marca uma transição importante na paisagem do vale fluvial: terminam os declives suaves que ladearam o rio desde a nascente, e começam as fragas e escarpas que o encaminharão até à foz, no rio Douro. Ao percorrer os trilhos a sensação é de estar num lugar selvagem, com a possibilidade de contemplar animais selvagens.
Museu onde são enfatizados os patrimónios que caracterizam o território desde a época pré-histórica à atualidade. A visita começa através da reprodução das pinturas e gravuras rupestres do Vale do Côa, depois os materiais arqueológicos do Prado Galego e a referência ao marco de Argomil são evidências que ajudam a compreender a ocupação romana deste território. A época Medieval é apresentada através de elementos interativos onde é possível conhecer factos e instrumentos que justificam a importância de Pinhel no contexto da formação do território nacional. A visita ao Museu Municipal termina na atualidade, tempo presente vivenciado por testemunhos de pinhelenses.
O Miradouro do Cristo Rei ou Miradouro da Serra da Marofa é um miradouro com vistas de tirar a respiração onde o olhar parece alcançar o infinito. No cume do miradouro há uma imponente imagem (6 metros) do Cristo Rei da Marofa, e a singela Capela de Nossa Senhora de Fátima.
Chamava-se Castillo de La Luna, porque parecia estar perto da lua e deve ter sido erguido no século XII ou já no século XIII. O castelo desempenhou um valioso papel na defesa do território nacional, aquando das Invasões Francesas e é um excelente exemplar de arquitetura militar românica-gótica de planta quadrada, com a cidadela bem guardada por uma dupla cintura de muralhas.
O Centro Interpretativo da Batalha de Castelo Rodrigo pretende homenagear e honrar os antepassados e reavivar a memória para um dos acontecimentos militares mais decisivos e importantes da Guerra da Restauração, a Batalha de Castelo Rodrigo.
Tem seis núcleos onde o visitante através de novas tecnologias e testemunhos consegue perceber o caminho até à união dinástica, saber quais as principais personalidades da restauração, conhecer a história da Guerra da Restauração, da Batalha de Castelo Rodrigo e dispõe de uma Sala de Armas.
A origem do castelo de Vilar Maior poderá ser árabe, ou mesmo romana. Tem uma planta oval irregular, com monumental torre de menagem de planta quadrada, adossada à muralha percorridas por adarve e com cisterna. Atualmente o castelo encontra-se em ruínas, existindo ainda a torre de menagem e vestígios da cerca da vila, como o araque do arco de uma das portas.
Datada do século XVIII, apresenta algumas características românicas e uma fachada barroca. Tem um coro único em Portugal que assenta num arco abatido constituído por 26 pedras em forma de S, à exceção da central que se assemelha a um coração. O altar-mor é embelezado por talha barroca e dá particular destaque à imagem de São Vicente do século XVI.
A Casa da Torre foi construída no início do século XIV e na altura servia de residência aos bispos da Guarda. Eleva-se com grande esplendor na paisagem urbana da vila, demonstrando assim o grande poderio das instituições políticas e religiosas desde o tempo dos romanos até hoje. Hoje é um Centro de Estudos Arqueológicos. Nos três pisos encontramos peças arqueológicas recolhidas de vários lugares do concelho de Belmonte: no piso térreo estão em exposição achados dos períodos medieval e romano, com muitas moedas, objetos decorativos, aras, utensílios pessoais, decorativos, de caça e de guerra; no primeiro piso a exposição vai do século XV a XIX; no último piso existe uma oficina de restauro.
Estima-se que a sua edificação tenha sido a mando de D. Sancho I no século XII. Porém, sofreu imensas alterações, sendo as mais notáveis a construção de janelas panorâmicas, uma delas de estilo manuelino, e de baluartes nos anos em que teve uma função militar. Com tantas alterações, a construção do Castelo de Belmonte integra uma invulgar miscelânea de estilos arquitetónicos - traços românicos, góticos, manuelinos e setecentistas. Atualmente, o edifício tem funções turísticas e culturais, foi construído um anfiteatro ao ar livre e a Torre de Menagem e Sala Oitocentista adaptadas a espaços museológicos dedicados à história do Concelho e do Castelo.
A antiga vila de marcada feição medieval é composta por dois núcleos bem distintos: o burgo velho, de fundação original, composto por um castelo, uma igreja em ruínas e vestígios do urbanismo medieval, todos eles cingidos por uma muralha do século XII; e o burgo novo, ou Arrabalde de S. Pedro, protegido por uma muralha construída no reinado de D. Dinis, de marcadas características góticas, e fortemente afetada pelo terramoto de 1755.
O Museu dos Descobrimentos ou Centro de Interpretação “À Descoberta do Novo Mundo (DNM)” está no logradouro do Solar dos Cabrais e permite conhecer e explorar de uma forma inovadora um dos maiores feitos da História das Descobertas Portuguesas – o descobrimento do Brasil. Com 16 salas diferentes, repletas de conteúdos recolhidos e investigados durante 5 anos em instituições de todo o mundo e com a ajuda da RTP, quase que conseguimos sentir como era estar a bordo de uma das naus no Atlântico numa viagem com mais de 500 anos.
Edifício da Alfândega, Largo 25 de Abril 6355-217 Vilar Formoso
territoriosdocoa@gmail.com • +351 914 506 242
Financiado por:
2024® A Viagem do Elefante. Todos os direitos reservados.