UMA REGIÃO QUE INSPIRA.
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Um território único onde as estações do ano definem a paisagem e as mais diversas tonalidades, onde a amabilidade e generosidade das suas gentes marcam todos aqueles que por lá passam. Saramago sentiu-o, e Salomão também.
Segundo A Viagem do Elefante, Salomão passou por “uma aldeia como já não se veem nos dias de hoje”, essa aldeia que desafiamos o Viajante a conhecer e explorar – Castelo Novo (Aldeia Histórica de Portugal) – mantém a sua matriz rural e, entre ruas mais ou menos sinuosas, pontifica um castelo, a partir do qual se oferece ao Viajante uma perspetiva panorâmica privilegiada sobre a paisagem natural e histórico-cultural da Beira Interior.
Depois de Castelo Novo, sugerimos ao Viajante que descubra Alpedrinha, um lugar icónico que mais se assemelha com um museu ao ar livre, dada a concentração de elementos patrimoniais de relevante valor histórico-cultural e atualmente mantém preservada a sua identidade histórica que, segundo Saramago, oferece “mais riquezas que em todos os palácios e palacetes de Lisboa”, sejam elas o seu património material monumental ou a humanidade da sua comunidade. Em Alpedrinha, o Viajante não pode deixar de conhecer o Palácio do Picadeiro, espaço museológico e de relevante atividade cultural onde, entre outros, estão expostos os tradicionais embutidos, característicos da marcenaria de Alpedrinha.
Na sede do Município do Fundão propomos ao Viajante uma “viagem no tempo” através da imersão no Museu Arqueológico Municipal José Monteiro, onde poderá testemunhar os múltiplos vestígios pré-históricos, inscritos nas pedras, sendo parte do tão extraordinário legado deste território.
Depois de conhecer Castelo Novo, Alpedrinha e a sede do Município (Fundão), convidamos o Viajante a percorrer as estradas estreitas das encostas mais ou menos acidentadas deste território, onde pontuam os cerejeiras e, chegado a Alcongosta, terá obrigatoriamente de conhecer a Casa da Cereja para aí descobrir o verdadeiro significado de “Ouro Vermelho” e a sua importância na base socioeconómica local.
Para memória futura, desafiamos ainda o Viajante a subir à Casa do Guarda e testemunhar a singularidade do contexto paisagístico oferecido, em que o horizonte se perde entre os campos de cerejeiras e os pinhais, onde os pastores e os seus rebanhos desafiam a orografia da Serra da Gardunha e, por breves instantes que sejam, se possa perder na tranquilidade que este lugar proporciona.
E porque esta viagem se faz de inspiração, procuramos oferecer verdadeiras memórias, pelo que convidamos o Viajante a desfrutar da rica e diversificada gastronomia local que preserva e valoriza a identidade da Beira Interior e, especificamente, do Município do Fundão.